13.11.09

@mor (=


Amor! Palavra simples, sentimento complexo... Como é que algo que não vemos, não podemos tocar, não se cheira, não se ouve, pode ser responsável pela instabilidade do nosso humor, pela fome ou não que sentimos, se choramos ou rimos, se nos sentimos fortes ou fracos, se queremos viver ou morrer! Apenas porque se sente! E isso, por incrível que pareça, é o suficiente. Lembro-me uma vez, em criança, de me perguntarem por que não acreditava em Deus, e eu respondi "porque não o vejo", disseram-me "o vento também não o vês e sabes que existe", ao que respondi "pois é, mas o vento eu sinto-o na pele e o teu Deus nunca o senti". Comparo esta afirmação ao amor, só quem o sente é capaz de ter percepção da sua grandeza e do seu poder de controlar tudo na vida.
Ao longo da minha vida, de amores e disabores, aprendi que o amor é efémero. Já mo tinham dito, mas como teimosa que sou, preferi sentir com o meu próprio coração. Há que aproveitar e viver na sua total intensidade os pequenos ou longos momentos de amor que a vida nos proporciona. Nos momentos em que me sinto perdida ou sem rumo, tento agarrar-me ao amor que tenho pela vida, pelos outros, pelo que me rodeia. Podemos amar tantas pequenas coisas, tantos pequenos gestos do nosso dia-a-dia que nem imaginamos. É isso que nos traz felicidade, os tais picos de alegria e extase que sentimos.

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