Do céu ao inferno numa questão de segundos, nunca esta frase teve tanto significado para mim.
Vi o paraiso e fui de queda livre ao inferno, este foi O Ano e não mais um ano. Depois deste ano nada, mas nada mesmo será igual.
E será que é mesmo isso que eu quero?
A vida corria como se cada dia fosse o ultimo, actos inconscientes, agir por instinto, o hoje, sempre o hoje… Abro os braços e rodopio, sei que quando parar vou estar muito tonta, vou cair, magoar-me, então não paro, vou adiar a dor da queda, mas ao mesmo tempo que adio, o abismo aumenta, quanto mais tarde mais dolorosa, mas eu continuo a adiar e a tentar nem pensar nisso… Tento esquecer-me do que fui, sei que não voltarei jamais a sê-lo, é melhor não pensar, esse tem sido o meu lema nos ultimos meses. Não pensar. Seguir em frente.
Tenho o tudo e o nada na minha frente, mas nem tudo o que parece na realidade o é! O tudo de hoje pode ser o nada de amanha, por mais que me esforce para fazer a escolha sensata, nunca saberei se o caminho seguido é o mais correcto, o tempo o dirá, sempre o tempo, e eu tenho tanta falta de tempo para tudo o que quero viver!!
Não acredito no destino, Deus não é escritor, acredito nas pessoas, mas só em algumas! Acredito em coincidências, acontece-me algumas vezes, e não é fruto do destino, logo é coincidência. E nunca mais voltamos aquele sitio.
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